LeitUNICultura por Neusa Hauber

O primeiro encontro do Projeto LeitUNICultura encerrou e a professora solicitou que fosse estruturado um relatório dos acontecimentos junto ao grupo. A incumbência parecia ser fácil, era somente para descrever ipsis litteris o que havia ocorrido durante uma hora e trinta minutos em sala, com aproximadamente 45 pessoas somando-se os dois momentos. Essa facilidade tornou-se em elevado grau de dificuldade no instante em que tive que tirar da mente e do coração tudo o que havia ocorrido no círculo e transcrever com palavras objetivas, talvez seja por isso, que resolvi ir além do que vimos e relatar:

Sábado, 03 de março, 13:30, inicia-se mais do que um projeto de leitura, ou seja, um projeto de crescimento humano e de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento que somente ocorre quando a leitura torna-se a base de nossas vidas. O interesse de cada acadêmico que se encontrava naquela sala era refletido pela alegria e dinâmica da professora Kenia enquanto falava de leitura e literatura, oferecendo mais do que dicas de livros, mas nos oportunizando o crescimento pessoal que se eleva quando abrimos uma “obra”.

A primeira obra indicada para ser lida pelo grupo foi “Ágape” do Padre Marcelo Rossi, um livro que em dois anos já vendeu mais de sete milhões e meio de exemplares e que trata do “amor universal” como fonte de vida. Num primeiro instante, algumas pessoas demonstraram-se surpresas com a escolha da professora, mas ao iniciarmos uma leitura coletiva da obra, a compreensão de que esta era uma literatura “católica” deu lugar para o entendimento de que era uma obra que falava do bem mais precioso da vida: o amor. Portanto, importante para todos e atrativo para leitura.

O tempo passou voando, as palavras que a professora proferia nos enchia o coração de sonhos e a mente de motivação, tornamo-nos mais do que um grupo de leitura; certamente, plantamos a semente do crescimento humano que se inicia na leitura e na amizade.

Assim, iniciamos um primeiro encontro de muitos que virão, porque todos nós que estivemos naquela reunião fomos capazes de perceber que a interação da professora Kenia com os leitores que estavam lá, será a base para a construção de um grupo que prima pela heterogenia física e mental, mas pela homogenia de nobreza das almas que são amantes da literatura.